Em um país com tantos funcionários públicos, não é possível que não se consiga controlar o que acontece na Amazônia. Veja o relato: "Quem cuida do sistema são os órgãos estaduais, os mesmos que autorizam os planos de manejo. Para Jair, está aí o problema: “Há muitas brechas para fraudes”, diz. Desde a autorização de planos de manejo falsos até casos de invasão por hackers, há diversas formas de se perpetuar o comércio ilegal de madeira na Amazônia. A mais comum das práticas é superestimar o volume de madeira que existe em determinada área com a finalidade de gerar créditos extras no sistema. O dono dos créditos poderá usá-los, então, para a exploração ilegal de outra floresta." “Estima-se que, por ano, cerca de 9 milhões de metros cúbicos de madeira, o equivalente a 30 mil hectares de floresta, são dados à exploração pelas secretarias de estado. A suspeita é de que a metade dessa madeira venha de área de exploração ilegal”, diz Jair. Pedro Moura Costa, presidente da Bolsa de Valores Ambientais, a BVRio, criada para promover instrumentos de mercado que auxiliem o crescimento da economia verde no Brasil, vai além. Segundo ele, as irregularidades permeiam 90% da cadeia de madeira na Amazônia. “Além de 50% da madeira oriunda da Amazônia ser explorada ilegalmente, pelo menos outros 40% contêm algum tipo irregularidade, como fraudes em documentação ou uso de trabalho escravo“, diz Pedro. florestasilenciosa.ambiental.media/a-madeira/?fbclid=IwAR0qcrLjTofNiaoD2GY71Ak9P_OtMJVJrcJsrJHEvq8NsobpD53s59g7lFU
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